Estou fazendo merda. Eu sei que estou fazendo merda. Eu estou vendo que eu estou fazendo merda, mas eu vou continuar fazendo mesmo assim. Não que eu não consiga parar, eu apenas não quero. Talvez você seja aquele prazer infantil de fazer o que se quer, ignorando totalmente as consequências. Mas é até difícil acreditar que você é um erro quando lembro daquele sorriso que dá vontade de sorrir junto que você tem. Esse sorriso que não me sai da cabeça nem com o tanto de tempo que não renovo minhas memórias de você. E que não me falha a lembrança nem quando todas as lembranças parecem molhadas e perdidas no fundo do copo.
Eu me prometi que não escreveria sobre você. Uma forma de provar que você não é importante o suficiente. Porque no momento em que essas palavras estão sendo escritas, estou afirmando que você é especial. E que você ganhou até o meu lado racional, aquele que é capaz de juntar palavras em uma frase e frases em um texto, tudo isso pra te dizer que você é lindo e eu não paro de pensar em você sequer por um dia.
E que quando eu me esforço para pensar com a parte de cima do corpo, sei que estou errando. Mas o que não me contaram é que errar pode ser tão gostoso que eu nunca pensaria em fazer a coisa certa outra vez na vida. E pra ver esse teu sorriso de novo eu erraria quantas vezes fosse preciso. Errar só dói quando você pára, então é só não parar nunca. Eu vou sendo o teu erro, você vai sendo o meu e ainda que esse desacerto nunca se acerte, é errando que se aprende. Ou pelo menos, é errando que se vive.
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